Foto: AP Photo/Bilal Hussein
Friday, 05 de September de 2025 - 07:19:56
Superluas, eclipses e chuvas de meteoros marcam o calendário astronômico até dezembro
ASTRONOMIA

O céu de 2025 reserva uma série de fenômenos astronômicos para observadores em todo o mundo. O primeiro deles ocorre entre os dias 7 e 8 de setembro, quando um eclipse lunar total poderá ser visto do leste da África, Ásia e Austrália. O evento, conhecido como “lua de sangue”, não será visível do Brasil. No mesmo mês, em 21 de setembro, haverá um eclipse solar parcial, restrito a regiões da Austrália, do Pacífico e da Antártida.

Já em outubro, o cenário será mais favorável para o público brasileiro. No dia 6, acontece a primeira superlua do ano, quando o satélite natural estará mais próximo da Terra e aparecerá até 30% mais brilhante. Ainda no mês, duas chuvas de meteoros chamam a atenção: as Dracônidas, no dia 8, e as Oriônidas, em 22 de outubro.

O calendário segue intenso em novembro, com mais uma superlua no dia 5 e a chuva de meteoros Leônidas, que terá pico na madrugada de 17 de novembro. Dezembro encerra o ano com uma sequência de fenômenos: a terceira superlua no dia 4, seguida pelo ápice da chuva dos Geminídeos, entre 12 e 13 de dezembro. Este último é considerado o evento mais aguardado do ano, com possibilidade de mais de 100 meteoros por hora, desde que o céu esteja limpo e a observação seja feita em locais com pouca poluição luminosa.

Segundo o Observatório Real de Greenwich, também haverá outras chuvas de meteoros, como as Tauridas (10 de outubro), Úrsidas (22 de dezembro) e a continuação das Oriônidas até novembro. Além disso, cometas como o 210P/Christensen (em novembro) e o 24P/Schaumasse (em janeiro de 2026) devem alcançar brilho máximo e poderão ser vistos com telescópios.

De acordo com astrônomos, os fenômenos não exigem equipamentos especiais para observação — com exceção dos eclipses solares, que só podem ser acompanhados de forma segura com filtros adequados. Binóculos e telescópios, no entanto, podem melhorar a experiência, especialmente para registrar a intensidade das cores e rastros luminosos.

Texto/Fonte: G1