Os preços do da soja subiram no Brasil nesta quarta-feira (26). O movimento no mercado foi expressivo, com mais de 300 mil toneladas sendo negociadas no país.
Destaque para Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Goiás. Os produtores aproveitaram os melhores preços para negociar.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mistos. As primeiras posições subiram, refletindo a boa demanda pelo produto americano.
Contudo, as demais cederam por previsões de chuvas no cinturão produtor norte-americano e seguindo grãos vizinhos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de cerca de 500 mil
toneladas da soja em grão para destinos não revelados, surpreendendo o mercado.
Na quinta (27), o USDA vai divulgar os números para as vendas semanais e a perspectiva é de embarques entre 300 mil e 1,2 milhão de toneladas.
O “mercado de clima” prossegue. Agora, os mapas indicam chuvas nesta semana no Meio Oeste, o que
poderia aliviar parcialmente o estresse hídrico, ajudando na correção das posições mais longas.
O dia foi também de queda no trigo e no milho, diante da possibilidade de rotas alternativas para os cereais da Ucrânia.
Foto: Envato
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 18,00 centavos ou 1,24% a US$ 14,68 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,20 por bushel, estável na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 2,50 ou 0,60% a US$ 418,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 63,19 centavos de dólar, com baixa de 1,07 centavo ou 1,66%.
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,44%, sendo negociado a R$ 4,7280 para venda e a R$ 4,7260 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7230 e a máxima de R$ 4,7550.