A Virada Cultural 2025 acontece nos dias 24 e 25 de maio em São Paulo, marcando duas décadas do evento com uma programação extensa e diversificada. Com orçamento estimado em R$ 54 milhões, podendo chegar a R$ 59,8 milhões com suplementação, a prefeitura promete mais de mil apresentações distribuídas em 21 palcos espalhados por toda a cidade.
Entre os artistas confirmados estão Luísa Sonza, João Gomes, Liniker, Alceu Valença, Péricles, Michel Teló e Sepultura. O tema da edição é "20 anos em 24 horas" e a expectativa é atrair cerca de 4,7 milhões de pessoas, superando o público da última edição, que foi de 4 milhões.
A Virada mantém a descentralização, com 16 palcos em bairros periféricos e 5 no centro da capital:
Sul: 7 palcos (Jardim Nova Parelheiros, Jardim Myrna, Parque América, Cidade Júlia, Jardim Vergueiro, Jardim Bom Refúgio e Vila Heliópolis)
Oeste: 1 palco (Butantã)
Leste: 6 palcos (Sapopemba, Cidade Tiradentes, Guaianases, Itaquera, Cidade Nova São Miguel e Belenzinho)
Norte: 2 palcos (Vila Albertina e Jardim São Paulo)
Centro: 5 palcos (Anhangabaú, Sé, Arouche, República e Patriarca)
Além dos palcos, mais de cem espaços culturais participam do evento, incluindo teatros, bibliotecas, centros culturais, CEUs e instituições como Masp, Japan House, Itaú Cultural e Instituto Moreira Salles.
Os 27 CEUs terão programação própria, destacando locais como Aricanduva, Butantã, Jaçanã, Parque do Carmo e São Miguel. Unidades do Sesc e espaços independentes como Reserva Cultural e Cineclube Cortina também estarão envolvidos.
A programação é ampla e inclui piano na praça, projeções visuais, cortejos, bailes populares, rodas de conversa, concertos e flash mobs, misturando tradição e inovação artística.
Para garantir a segurança, a prefeitura mobiliza cerca de 9.900 agentes, incluindo 4.200 policiais militares, 1.900 guardas civis e 3.860 seguranças privados. O acesso aos palcos será controlado com revista, proibindo objetos cortantes, vidros, armas e fogos de artifício.
Serão usadas aproximadamente 25 mil câmeras do programa Smart Sampa, que inclui tecnologia de reconhecimento facial para identificar foragidos da Justiça. A medida, porém, já enfrentou críticas e questionamentos do núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública.