O MT Hemocentro — único banco de sangue público de Mato Grosso — reuniu doadores, parceiros e servidores nesta terça-feira (25.11) para celebrar o Dia Nacional do Doador de Sangue, em uma programação que contou com coffee-break, apresentações culturais, personagens infantis e sorteio de brindes destinados aos voluntários que contribuíram ao longo de novembro.

A iniciativa destacou histórias de quem contribui regularmente. A promotora de vendas Patrícia Leonel Freitas, 50 anos, que realizou sua quarta doação e a primeira na unidade, afirmou ter se sentido acolhida e valorizada. Segundo ela, a experiência reforçou o compromisso de retornar sempre ao banco de sangue, lembrando que qualquer pessoa pode vir a precisar do gesto solidário no futuro.

Durante a cerimônia, o diretor do MT Hemocentro, Fernando Henrique Modolo, agradeceu aos voluntários e empresas parceiras que colaboram para manter os estoques abastecidos. Ele ressaltou a importância da continuidade das coletas e celebrou a presença de servidores, pacientes e apoiadores no evento comemorativo do dia 25 de novembro.

Parceiros de longa data também foram homenageados. O empresário Felipe Goelzer Pereira, de 40 anos, doador desde os 18 e responsável pela campanha anual “MD Mais Vida”, explicou que a mobilização, realizada desde 2017, já resultou na arrecadação de cerca de 2.700 bolsas de sangue em Mato Grosso. Para este ano, a expectativa é somar mais 300 doações durante a ação marcada para os dias 2 e 3 de dezembro.

A empresária Zilda Zompero, que há mais de duas décadas incentiva funcionários de sua empresa a participarem das coletas, reforçou que homens podem doar até quatro vezes ao ano e mulheres, três. Ela afirmou que seus colaboradores já têm datas pré-estabelecidas para comparecer ao Hemocentro, sempre motivados em contribuir com quem precisa.

Histórias de quem não pode doar, mas se dedica a incentivar outras pessoas, também estiveram presentes. Luiz Carlos Culca Nogueira, coordenador do Projeto 10 S da Assembleia Legislativa, relatou que convive com plaquetopenia desde a infância e, por isso, é impedido de doar sangue. Mesmo assim, ele atua na promoção das campanhas internas, destacando a relevância dos hemocomponentes que ajudam a salvar vidas.

A comemoração foi acompanhada por apresentações do grupo de siriri Associação Cultural Coração Atalaiense e do cantor Edmilson Maciel, da Banda Terra. Para animar as crianças, a empresária Amanda Chagas, doadora frequente, vestiu-se de Emília, do Sítio do Picapau Amarelo, ao lado da amiga Fernanda Iuli, caracterizada como Moana, ampliando o clima festivo do encontro.