O mercado físico do boi gordo abriu a semana com negócios acima da referência média.
As escalas de abate ainda estão encurtadas, em um momento de alta demanda.
Essa combinação sugere ajustes a curto prazo.
ÂMBITO GLOBAL
No entanto, para que isso se concretize, há necessidade de elevação dos preços da carne no atacado, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
De qualquer forma, a oferta de animais terminados permanece restrita.
A condição das pastagens ainda é relevante neste momento, com poucos animais prontos para o abate.
Devido às chuvas esparsas, é provável que os animais prontos para o abate a pasto estejam aptos apenas no final do primeiro trimestre, completou.
O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina no início da semana. Dado o pico de consumo no mercado interno, o ambiente de negócios sugere alta das cotações. A entrada do 13º salário ainda gera efeito positivo, assim como outras bonificações inerentes ao período, aumentando a circulação monetária e ampliando o consumo. Além disso, a criação de empregos temporários e as confraternizações de final de ano também geram efeito positivo sobre a demanda.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13 por quilo, enquanto a ponta de agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.