Até 17 de outubro, escolas de todas as regiões de Mato Grosso participam da Avaliação Somativa do Sistema de Avaliação Educacional de Mato Grosso (Avalia MT), promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). As provas tiveram início no dia 6 deste mês.
Segundo a Seduc, a ação envolve estudantes das redes estadual e municipais e se consolida como uma das principais ferramentas de monitoramento da aprendizagem e da qualidade da educação pública no estado. Para a rede estadual em 2025, a avaliação ganha ainda mais relevância por estar alinhada às metas de desempenho estudantil, aos mecanismos de valorização docente e ao direcionamento de investimentos educacionais.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destaca que o Avalia MT vai além de um levantamento em larga escala. “Os resultados da avaliação permitem compreender o desempenho dos estudantes nas áreas avaliadas, identificar fragilidades pedagógicas e direcionar estratégias de intervenção para a melhoria contínua do processo de ensino”, afirma. Ele reforça que a iniciativa sustenta políticas educacionais baseadas em dados reais, garantindo decisões fundamentadas em evidências e não apenas em percepções.
Impactos diretos
Os resultados da avaliação têm repercussão imediata: na rede estadual, influenciam a Gratificação por Eficiência e Resultado (GR), que valoriza os profissionais da educação com base no desempenho coletivo das escolas. Nas redes municipais, os dados integram o ICMS Educação, indicador que mede a qualidade da educação local e orienta a distribuição de recursos do imposto estadual.
Gestão e equidade
O Avalia MT consolida um modelo diagnóstico e somativo, permitindo o acompanhamento da evolução dos estudantes ao longo do ano letivo e ao final de cada etapa. A partir dos resultados, escolas e gestores podem comparar desempenhos, estabelecer metas e planejar ações pedagógicas mais precisas.
Além disso, os dados ajudam a reduzir desigualdades educacionais, identificando escolas e regiões que necessitam de apoio técnico ou formação continuada. A Seduc, então, desenvolve intervenções personalizadas, assegurando que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem, independentemente da localidade.
Para garantir padronização e confiabilidade, a Seduc estruturou uma operação logística estadual. As 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) e os 142 municípios contam com equipes de coordenação contratadas pelo CAEd, responsáveis por organizar, acompanhar e assegurar que as aplicações ocorram dentro dos protocolos estabelecidos.