O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar algumas negociações acima das referências médias nesta terça-feira (5).
O ambiente de negócios ainda sugere alguma alta das cotações no curto prazo, em linha com o auge do consumo de carne bovina no mercado doméstico.
Vale mais uma vez mencionar que o regime irregular de chuvas no centro-norte brasileiro remete a uma menor disponibilidade de gado bovino neste final de ano.
ANÁLISE
CENÁRIO
“O mais provável é que os animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no final do primeiro trimestre de 2024”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias, da Consultoria Safras & Mercado.
O mercado atacadista voltou a apresentar acomodação nos preços da carne bovina.
No entanto, segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere alta dos preços no curto prazo, considerando que o 13º salário ainda está em vigor, da mesma maneira que a criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano geram efeito positivo sobre a demanda, especialmente dos cortes de maior valor agregado.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,00 por quilo. A Ponta de agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.