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Quarta, 29 de janeiro de 2025 - 09:43:39
Carlinhos Bezerra tem novo recurso negado por preclusão da defesa e vai ao Tribunal do Júri
POLÍCIA
Calinhos Bezerra matou a tiros a ex-namorada Thays machado e o seu atual namorado na época Willian Cezar Moreno.

Por Nayara Cristina

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso extraordinário interposto pela defesa de Carlos Alberto Gomes Bezerra, popularmente conhecido como Carlinhos Berra, filho mais velho do ex-deputado federal Carlos Bezerra, réu confesso dos assassinatos da ex-namorada, e do atual namorado da garota em janeiro de 2023, que tenta de todas as maneiras evitar o júri popular.

Calinhos Bezerra matou a tiros a ex-namorada Thays machado e o seu atual namorado na época Willian Cezar Moreno.

A negativa pela suspensão do júri popular vem assinada pelo vice-presidente do STJ Ministro Luiz Felipe Salomão, e publicada nesta segunda-feira 27.01. Alegando que a defesa de Calinhos Bezerra não apresentou a procuração correta dentro do prazo legal.

No entanto a defesa questionou a decisão do STJ, que já havia negado outro pedido, argumentando que houve falhas na representação. Na ocasião o advogado não apresentou a procuração correta, fazendo com que a corte rejeitasse novamente o pedido da defesa do réu.

Para a defesa, as decisões anteriores, infringiram direitos constitucionais como a ampla defesa e contraditório. Por fim ,o STJ entendeu que  as alegações não foram atendidas porque por que o processo anterior não cumpriu os requisitos legais exigidos na interposição dos recursos.

Esta não é a primeira vez que a justiça nega o pedido de suspensão do júri popular de Bezerrinha. No ano passado a Ministra Maria Thereza de Assis Moura (STJ), negou o mesmo pedido realizado pela sua defesa. Para a ministra os argumentos utilizados por Carlinhos era um mero inconformismo por conta do julgamento.

Com a segunda negativa Carlinhos enterra de vez a intenção de escapar de sua sentença popular. Desde que foi preso Carlinhos está aguardando a sua condenação definitiva na Penitenciária Central do Estado. Desde de então o réu vem tentando protelar o júri popular para evitar o clamor social em sua condenação.

 

Texto/Fonte: Pedro Coutinho do OLHAR DIRETO