Foto: Assessoria/Sedec
Segunda, 23 de junho de 2025 - 15:46:40
Cidade de MT atrai milhares com eventos e pontos turísticos ligados a relatos de fenômenos extraterrestres e energias especiais
BARRELA DO GARÇAS SE TORNA REFERÊNCIA NACIONAL EM TURISMO UFOLÓGICO E MÍSTICO

Barra do Garças, em Mato Grosso, consolida sua vocação mística e se destaca como polo do turismo ufológico no Brasil, atraindo cerca de 300 mil visitantes ao ano ao Discoporto — construção idealizada nos anos 90 pelo ex-prefeito Valdon Varjão e hoje segundo ponto turístico mais visitado da cidade. O local recentemente sediou a Vigília Ufológica, parte do IV Congresso Mato-grossense de Ufologia e Parapsicologia, reunindo estudiosos, espiritualistas e turistas interessados nos mistérios da Serra do Roncador.

A região é tida por alguns pesquisadores como um “chakra umbilical da Terra”, com portais interdimensionais que explicariam avistamentos de naves e luzes. Relatos locais e a lenda do desaparecimento do coronel britânico Percy Fawcett, em 1925, reforçam o imaginário místico da cidade. A infraestrutura simples do Discoporto deve ser ampliada com projetos como bondinho e restaurante panorâmico.

Além do visual, a identidade ufológica permeia a cultura local, com representações de extraterrestres espalhadas pela cidade. Para a Secretaria de Turismo, Barra do Garças é um “diamante a ser lapidado” e já recebe visitantes do Brasil, Europa, Estados Unidos e Ásia.

Especialistas destacam que o turismo ufológico, embora ainda incipiente, tem potencial de crescimento em Mato Grosso, com outras cidades mostrando apelo místico e esotérico. O evento atrai um público diversificado, majoritariamente entre 30 e 49 anos, com boa renda familiar.

A história do Discoporto, idealizado para atrair turismo, é vista como visionária por entidades locais, que ressaltam a tradição do estado em relatos ufológicos, como o fenômeno registrado oficialmente em 1846 pelo barão de Melgaço, em Cuiabá, considerado o primeiro registro oficial de objeto voador não identificado no Brasil.

Texto/Fonte: Secom MT