Os Estados Unidos entraram em shutdown após a falta de acordo no Congresso sobre o orçamento federal, a 15ª paralisação desde 1981. O impasse gira em torno da renovação de programas de saúde: democratas condicionam a aprovação à extensão dessas iniciativas, enquanto republicanos, liderados pelo presidente Donald Trump, defendem que o tema seja tratado separadamente.
Com a paralisação, milhares de servidores federais foram colocados em licença, enquanto trabalhadores de setores essenciais, como segurança e controle aéreo, seguem em atividade sem receber salários até que o orçamento seja destravado. A FAA informou que 11 mil funcionários serão afastados e 13 mil controladores de tráfego continuarão trabalhando sem remuneração, o que pode gerar atrasos em voos.
O turismo também deve ser afetado: parques nacionais, museus e pontos icônicos como a Estátua da Liberdade e o National Mall podem fechar temporariamente. Já serviços como pagamento de aposentadorias, assistência alimentar e correspondência pelo Serviço Postal continuam operando.
No campo da defesa, mais da metade dos 742 mil funcionários civis do Pentágono foi afastada, mas os 2 milhões de militares permanecem em serviço. A crise também ameaça atrasar a divulgação de dados econômicos e prejudicar pequenas empresas.