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Quarta, 14 de setembro de 2022 - 21:27:52
Defesa afirma que vereador suspeito de chefiar quadrilha foi torturado e pede liberdade
DEFESA

Pedido de revogação da prisão em face de Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araujo, vereador de General Carneiro acusado de integrar quadrilha de roubo de gado, cita que o suspeito foi torturado antes de ser entregue à Polícia Militar (PM). O requerimento ainda aguarda julgamento.

“Sem adentrar no mérito da prisão, é importante esclarecer que todos os acusados na data do fato foram espancados e torturados, sendo encaminhado o suspeito Magno, a Unidade Municipal de Saúde de Primavera do Leste-MT, em estado Grave”, traz pedido de revogação.
 
 ​O vereador é suspeito de integrar uma quadrilha que foi flagrada matando e tentando roubar a carne de um dos gados da Fazenda Santa Izabel, na zona rural de Paranatinga (a 375 km de Cuiabá), na madrugada de domingo (11).  Defesa salienta ainda que o vereador foi encaminhado ao Hospital Regional de Rondonópolis, com fratura no maxilar, traumatismo craniano e hemorragia cerebral, onde passou por cirurgia.
 
“Veja Nobre julgador que os acusados passaram por verdadeiro terror, foram horas sob a mira de arma de fogo e espancamentos, segundo consta os acusados foram detidos por volta das 22:00 horas e a guarnição da Polícia Militar somente foi acionada por volta das 05:21 da manhã, tudo isso confirmando pelo Boletim de ocorrência, o terror suportado pelos acusados”.
 
Defesa cita ainda que Magno, conforme um dos vídeos divulgados em redes sociais, chega pedir socorro. Ainda segundo defesa, mesmo sem haver certeza da prática do crime e depois de todo terror que os acusados suportaram, a autoridade policial decidiu por decretar a prisão, posteriormente mantida pelo Judiciário
 
“A sociedade está abalada com crime de espancamento e tortura a que os acusados foram expostos razão pela qual não se pode cometer a injustiça de presumir uma periculosidade inexistente aos acusados”.
 
Requerimento de revogação da prisão preventiva aguarda julgamento na Segunda Vara Criminal de Primavera do Leste.

Texto/Fonte: OLHAR DIRETO