Empresários de São Paulo relataram ao Fantástico que foram pressionados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para vender e administrar postos de combustíveis, sob risco de morte. As vítimas afirmam que não receberam os valores combinados e, em alguns casos, passaram a responder legalmente pelos crimes praticados pela quadrilha, incluindo a venda de combustível adulterado.
Segundo os depoimentos, os empresários só descobriram a ligação do comprador com o PCC após a transação. Um deles descreveu ameaças explícitas: “Se mata muito fácil por causa de dinheiro”. O promotor Sílvio Loubeh explicou que essas pessoas eram vítimas duplamente: primeiro pelo não pagamento e depois por serem responsabilizadas legalmente pelos atos da organização criminosa.
Os envolvidos tentam agora reconstruir suas vidas, enquanto as autoridades investigam o esquema de lavagem de dinheiro e intimidação praticado pelo grupo criminoso.