O governo dos Estados Unidos anunciou que passará a monitorar redes sociais de estrangeiros que solicitarem visto de estudante. A medida, divulgada pela embaixada americana nesta quarta-feira (data da nota), faz parte de uma política mais rígida adotada durante a gestão do ex-presidente Donald Trump, voltada a reforçar a segurança nacional.
Conforme o comunicado, os solicitantes dos vistos das categorias F (estudantes acadêmicos), M (instituições vocacionais) e J (intercâmbios educacionais e culturais) deverão manter seus perfis nas redes sociais públicos para avaliação. A checagem buscará conteúdos considerados hostis ao país, ao seu governo ou aos seus valores.
A embaixada esclareceu que a triagem será "abrangente e minuciosa" e que a análise do comportamento online visa identificar candidatos inadmissíveis aos EUA. A medida passa a integrar o processo de concessão de vistos, que estava suspenso desde maio e será retomado em breve com novos critérios.
O Departamento de Estado defendeu a exigência como necessária para garantir os "mais altos padrões de segurança nacional". A concessão de vistos, segundo o comunicado, “é um privilégio, não um direito”, e está condicionada à comprovação da elegibilidade e à ausência de risco à segurança americana.
A política reforça o endurecimento das regras de imigração adotadas sob a justificativa de proteger os cidadãos dos EUA, mesmo sem mencionar casos concretos de ameaça.