O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso, em conjunto com outras forças de segurança, deflagrou nesta quarta-feira (17) a Operação Catifish, em apoio ao Gaeco do Ministério Público do Estado do Amapá. Esta ação conjunta resultou na execução de dez mandados de prisão e busca e apreensão em Cuiabá.

De acordo com o Gaeco, os alvos desta operação são investigados por crimes de organização criminosa e estelionato. O modus operandi desse grupo consistia na aplicação de golpes financeiros virtuais, utilizando aplicativos de mensagens. Os criminosos se faziam passar por familiares ou amigos das vítimas, solicitando transferências emergenciais de valores, os quais eram distribuídos em diversas contas bancárias e, por vezes, sacados em espécie.

Até o momento, foram cumpridos quatro mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão. Durante as diligências, foram apreendidos aparelhos e chips de celulares, um simulacro de arma de fogo, substâncias entorpecentes e dinheiro em espécie, sendo que o flagrante destes itens será realizado pela Delegacia de Estelionato. Vale ressaltar que os mandados judiciais foram expedidos pelo Juízo Criminal de Macapá, considerando que o procedimento investigatório criminal foi instaurado naquela localidade para apurar o caso de uma vítima que transferiu os valores aos criminosos, acreditando estar ajudando familiares.

A operação mobilizou cerca de 70 agentes de segurança, contando com a participação ativa dos Gaecos de Mato Grosso e Amapá, da Delegacia Especializada de Estelionato da Polícia Judiciária Civil de MT, do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam/MT) e da Força Tática do Comando Regional 1.

O termo “Catfish”, utilizado como nome da operação, tem origem no ambiente virtual e refere-se à pessoa que se passa por outra na internet, geralmente com intenções fraudulentas. Essa ação conjunta entre os Gaecos demonstra o compromisso das instituições no combate a crimes virtuais e na busca pela segurança da população.