Foto: Reprodução/Fantástico
Monday, 18 de August de 2025 - 10:58:08
Influenciador e marido seguem presos; MP sustenta provas de exploração sexual e trabalho forçado de menores
CASO HYTALO SANTOS: INVESTIGAÇÃO APONTA MESADA A PAIS DE ADOLESCENTES

As investigações sobre o influenciador paraibano Hytalo Santos revelam que famílias de adolescentes recebiam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil mensais enquanto os jovens conviviam e produziam conteúdos com ele. Apesar disso, o Conselho Tutelar afirma nunca ter recebido denúncias formais dos responsáveis.

Hytalo, natural de Cajazeiras (PB), ganhou notoriedade ao gravar vídeos de dança com adolescentes, acumulou milhões de seguidores e passou a ostentar carros de luxo e mansões. Segundo ex-funcionários, movimentava grandes quantias em espécie e joias — acusações negadas pela defesa.

Após denúncia do youtuber Felca, redes sociais como TikTok, YouTube e Instagram suspenderam a monetização de seus perfis. As plataformas alegam falhas na detecção inicial, mas afirmam ter encerrado as contas definitivamente após repercussão nacional.

O influenciador e o marido, Israel Nata Vicente, foram presos preventivamente em São Paulo. A polícia afirma que ambos tinham múltiplos celulares e suspeita que tentavam se evadir antes do mandado. A defesa nega fuga e classifica a prisão como “exagero”, rejeitando as acusações de exploração sexual e tráfico de pessoas.

Já o Ministério Público da Paraíba e o Ministério Público do Trabalho sustentam que há provas de aliciamento, transporte de adolescentes para João Pessoa e submissão a regime de trabalho forçado. Após a prisão do casal, os jovens foram devolvidos às famílias.

???? Posicionamento das plataformas:

  • Meta (Instagram/Facebook): removeu contas, reforçando políticas contra exploração infantil.

  • YouTube: encerrou canais de Hytalo e Israel, alegando repetidas violações às regras de segurança infantil.

  • TikTok: baniu contas desde 2023 e reafirmou diretrizes contra conteúdos sexualizados envolvendo jovens.

O caso segue em investigação, com atenção de autoridades e órgãos de proteção à infância.


Texto/Fonte: G1