A pesquisa Quaest de setembro, encomendada pela Genial Investimentos, mostra estabilidade na avaliação do presidente Lula: 51% de desaprovação e 46% de aprovação. A recuperação iniciada em julho foi interrompida, e a economia segue como principal desafio — embora a percepção sobre emprego tenha melhorado, a inflação voltou a preocupar.
O levantamento indica que programas sociais como Bolsa Família e Gás do Povo mantêm alta aprovação, mas são vistos cada vez mais como direitos consolidados, o que reduz seu impacto político. Ainda assim, Lula lidera todos os cenários simulados para 2026, ampliando a distância sobre nomes da família Bolsonaro. Em segundo turno, venceria Jair (47% a 34%), Michelle (47% a 32%) e Eduardo (47% a 29%).
Entre os possíveis substitutos de Lula, Geraldo Alckmin aparece com 9%, seguido por Simone Tebet (6%) e Fernando Haddad (5%).
Para a oposição, os dados reforçam o desgaste de Jair Bolsonaro: 55% dos brasileiros acreditam que houve tentativa de golpe e 54% que ele participou ativamente. Além disso, 76% defendem que ele desista da disputa em 2026, incluindo a maioria de direitistas e bolsonaristas. A rejeição ao ex-presidente, Michelle e Eduardo ultrapassa 60%.
Já nomes como Tarcísio de Freitas, Ratinho Jr., Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ciro Gomes aparecem em patamares semelhantes, todos atrás de Lula, com Ciro sendo considerado o mais competitivo entre eles, com desvantagem de 7 pontos.