Donald Trump, que prometeu resolver em um dia as guerras na Ucrânia e em Gaza, enfrenta a dura realidade: Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu mostram-se interlocutores difíceis e preferem prolongar os conflitos em suas regiões. Após uma conversa com Putin, Trump esperava negociações imediatas, mas os ataques russos se intensificaram, com uso de cerca de 1.400 drones em uma semana e avanços em Donetsk. O presidente americano declarou que Putin está “completamente louco”, provocando reações do Kremlin, que considerou as críticas um risco para uma possível Terceira Guerra Mundial.
Enquanto Trump cogita novas sanções contra a Rússia, seus aliados europeus, como o presidente francês Emmanuel Macron, permanecem cautelosos, temendo que Trump abandone as negociações. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky expressou alívio ao perceber que Putin irrita Trump, contrariando expectativas anteriores.
No Oriente Médio, Trump demonstra frustração com Netanyahu, que insiste em manter o cerco humanitário a Gaza e não avança nas negociações com o Hamas, desconsiderando os apelos por cessar-fogo e libertação de reféns. Ao mesmo tempo, Trump mantém otimismo quanto às conversas com o Irã para conter seu programa nuclear, movimento que irrita o governo israelense.
Ambos, Putin e Netanyahu, parecem apostar na continuidade dos conflitos para manter seu poder político, frustrando a tentativa de Trump de impor uma paz duradoura. O presidente reconhece que, com esses parceiros, a solução pacífica está longe de ser alcançada.