Mais de 9,5 milhões de trabalhadores no Brasil enfrentam prejuízos porque seus empregadores não realizaram os depósitos obrigatórios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ou estão com parcelas atrasadas. O rombo nas contas já soma cerca de R$ 10 bilhões, atingindo especialmente empregados em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A situação expõe 42 milhões de brasileiros com carteira assinada ao risco de não conseguir acessar o fundo em casos de demissão, doença ou na compra da casa própria. Segundo o Ministério do Trabalho, 1,6 milhão de empresas estão em débito. A fiscalização promete medidas mais duras contra patrões que não regularizarem a situação.
Histórias como a do lanterneiro Ronaldo de Souza Dias e do técnico João Vitor Silva Amorim revelam a gravidade do problema: ambos descobriram o déficit no FGTS apenas em momentos de crise, o que frustrou planos e comprometeu a segurança financeira.