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Thursday, 11 de September de 2025 - 16:14:03
Morte de Charlie Kirk acende temores de mais violência política nos EUA
ELEIÇÕES E SEGURANÇA NOS EUA

"Vale a pena. Acho que vale a pena arcar com o custo de, infelizmente, algumas mortes por arma de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda para proteger nossos outros direitos divinos. É um acordo prudente. É racional. Ninguém fala assim. Eles vivem em um universo completamente alternativo." — Charlie Kirk

A morte do ativista conservador Charlie Kirk, aos 31 anos, em Utah, provocou debates sobre o aumento da violência política nos Estados Unidos e o papel da retórica inflamada do ex-presidente Donald Trump. Kirk, influenciador e expoente do movimento MAGA, era elogiado publicamente por Trump, que atribuía a ele o apoio de jovens eleitores essenciais para seu retorno à Casa Branca.

Governadores e políticos se dividiram nas avaliações. O republicano Spencer Cox, de Utah, afirmou que o país está “quebrado” e alertou para a polarização crescente. Já o democrata JB Pritzker, de Illinois, responsabilizou Trump por criar um clima que incentiva a violência política, citando episódios como a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 e recentes ataques a políticos nos EUA.

Figuras da extrema direita reagiram de forma mais agressiva. O teórico da conspiração Alex Jones declarou que “estamos em guerra” e alertou sobre novas ações da esquerda. A influenciadora Laura Loomer afirmou que outros poderiam ser alvos, enquanto Stewart Rhodes, fundador da milícia Oath Keeper, anunciou a reativação do grupo para proteger figuras conservadoras.

O episódio evidencia o risco crescente de crimes motivados por divergências ideológicas e alimenta preocupações sobre novas retaliações nos EUA.

Texto/Fonte: G1