O bombardeio israelense atingiu instalações militares e nucleares no Irã, incluindo residências de altos comandantes como Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e Hossein Salami, líder da Guarda Revolucionária Islâmica. Bagheri comandava operações militares desde 2016, incluindo o programa de mísseis balísticos e apoio a aliados regionais, sendo considerado por países ocidentais como exportador de terrorismo. Salami, veterano da guerra Irã-Iraque, tinha papel estratégico no programa nuclear e declarou publicamente a intenção de eliminar Israel.
O ataque, marcado como uma “declaração de guerra” pelo Irã, ocorre em meio a tensões crescentes e tem como objetivo impedir o avanço nuclear iraniano. O primeiro-ministro israelense Netanyahu afirmou que a ofensiva prosseguirá “por quantos dias forem necessários”. Os EUA negaram participação direta na operação, ressaltando apoio a Israel e proteção a suas tropas na região.