Autoridades em Chapada dos Guimarães deram início a uma operação nesta quarta-feira (27.03) para combater o furto de energia em estabelecimentos ao redor do Lago de Manso. A ação, realizada em parceria com a concessionária Energisa e a Politec, resultou na identificação de fraudes em seis medidores de energia em locais turísticos ao longo da estrada de Manso e em uma das marinas do lago.

A Delegacia de Chapada dos Guimarães, em colaboração com a concessionária de energia e a Politec, empreendeu uma ação conjunta nesta quarta-feira (27.03) para conter o furto de energia em empreendimentos localizados nas proximidades do Lago de Manso. Durante a fiscalização em estabelecimentos turísticos ao longo da MT-351 (estrada de Manso) e em uma marina do lago, foram identificados seis medidores de energia adulterados, resultando na constatação de fraudes. A perícia técnica estadual acompanhou as investigações nos locais fiscalizados.

Segundo o delegado Eugênio Rudy Jr., o inquérito teve início a partir das denúncias feitas pela concessionária de energia, que relatou diversas irregularidades nos medidores de consumo de energia nos empreendimentos da região do Manso.

O furto de energia é considerado crime de acordo com o artigo 155 do Código Penal, com pena de até quatro anos de prisão e multa correspondente ao valor de toda energia consumida e não faturada. A adulteração do medidor constitui crime de estelionato.

A concessionária Energisa Mato Grosso revelou que a energia furtada em 2023 seria suficiente para abastecer o município de Juara, com uma população de 34,9 mil habitantes, por 17 meses. O total de 68 GWH gerou um prejuízo estimado em R$ 20 milhões em impostos para o estado. As ações para combater o furto de energia, conhecido como ‘gato’, foram conduzidas pela Energisa em colaboração com as forças de segurança de Mato Grosso.

Luciano Lima, gerente de combate a perdas da Energisa Mato Grosso, explicou que a concessionária tem monitorado e realizado fiscalizações no estado para regularizar os casos de desvios e ressaltou que as ligações clandestinas afetam a qualidade do sistema elétrico.