Mato Grosso, Segunda, 29 de abril de 2024, 12:11
Esta semana, foi celebrado o Dia do Amendoim, alimento oriundo da América do Sul que faz muito sucesso no Brasil. Para surpresa de algumas pessoas, ele faz parte da família do feijão e pertence ao grupo das leguminosas. Entretanto, é comumente considerado como uma oleaginosa devido a sua semelhança na composição nutricional.
Mas a dúvida que impera é: faz ou não faz bem à saúde? Ajuda ou atrapalha o emagrecimento?
O alimento é fonte de gorduras, sendo predominantemente concentrado por gorduras boas,
como as monoinsaturadas (ômega 9) e poliinsaturadas (ômega 6), além de fibras, proteínas, antioxidantes, vitaminas e minerais.
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Só por aí já podemos perceber que ele pode, sim, fazer parte de uma rotina saudável e, com o consumo em quantidades controladas, se tornar um excelente aliado da perda de peso.
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Devido à ação antioxidante, principalmente pela presença dos fitoesteróis, auxilia
no controle do colesterol, reduz o envelhecimento precoce, além de combater de processos inflamatórios.
Se você quer perder alguns pontinhos na balança, só evite o exagero: 100 gramas do produto tem cerca de 600 calorias. Se associado a outros alimentos calóricos ou bebidas alcoólicas, o tiro sai pela culatra.
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Caso a sua meta seja “secar”, 30 gramas do alimento, diariamente, é o suficiente para despertar benefícios no organismo. Por ser rico em gorduras saudáveis, ele ajuda a controlar os níveis do açúcar sanguíneo. Também pode colaborar com o ganho de massa muscular por oferecer um bom teor proteico.
Se ainda não está convencido a aderir ao item, uma pesquisa publicada na revista JAMA Internal Medicine apontou que o consumo de amendoim pode diminuir entre 23% a 38% as doenças cardiovasculares, reduzindo cerca de 17% a 21% a mortalidade pela doença.
Um ponto que deve ter atenção são as alergias, com riscos aumentados para indivíduos que já sofrem de algum tipo de alergia alimentar.
Sobre a forma de consumo, dá para investir na versão cru, torrado ou em pasta. Não se tratando de formulações com adição de açúcar, será vantajoso à rotina, já que preserva todo o teor de nutrientes.
Existe outro tipo de cuidado e, não menos importante, que é a hora da compra. Jaime Recena, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, destaca a criação do programa Pró-Amendoim, que visa garantir a segurança dos produtos, principalmente quanto aos riscos de contaminação por aflatoxinas.
Para quem não sabe, o alimento precisa de cuidados rigorosos quanto ao cultivo e manejo. Estocado de forma inadequada, o amendoim pode ser exposto à umidade, aumentando a proliferação de fungos causadores de doenças.
“As empresas de processamento, ao receberem o amendoim do produtor, fazem diferentes análises em laboratório para identificar microtoxinas. O produto selecionado vai para armazéns de estocagem, em temperaturas que variam de 0 a 10 graus. A umidade dos ambientes devem estar abaixo de 70%”, diz Recena.
A ABICAB só libera o selo de qualidade depois que uma certificadora vai ao local e garante que o produtor apresenta boas práticas no cultivo e manejo, certificando que a oleaginosa está livre da aflatoxina, composto tóxico encontrado em certos tipos de fungos.
Logo, é importante que o consumidor esteja atento aos cuidados de armazenamento do produto, evitando adquirir o alimento de fontes duvidosas ou não confiáveis.
O selo ABICAP, que certifica a qualidade das condições do produto, faz parte do programa Pró-Amendoim, e é concedido após uma série de testes rigorosos. Fique de olho no rótulo e procure por esse aval, presente no mercado há 22 anos.