A cantora Preta Gil, que faleceu aos 50 anos em decorrência de complicações de câncer no intestino, desejava que seu velório fosse realizado no Theatro Municipal, na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, deixou o pedido de que o cortejo do corpo fosse feito em um trio elétrico, seguindo sua tradição carnavalesca e alegre.
Preta Gil morreu no domingo (20) em Nova York, onde realizava tratamento experimental contra o câncer desde janeiro de 2023. Após passar por quimioterapia, radioterapia e cirurgia no Brasil, a doença voltou e demandou novas intervenções médicas nos Estados Unidos.
A família ainda não confirmou a data do funeral, nem o local exato da cerimônia, nem se o corpo será cremado ou enterrado. O translado do corpo para o Rio de Janeiro deve ocorrer a partir de quarta-feira (23), em função das burocracias envolvidas.
A morte da artista provocou luto oficial de três dias decretado pelo governo do estado do Rio de Janeiro e pela prefeitura da capital fluminense. Preta Gil foi uma figura carismática e multifacetada, conhecida por sua carreira musical, por sua atuação como empresária e por ter criado o famoso “Bloco da Preta”, um dos maiores blocos carnavalescos do Rio, que atraiu centenas de milhares de foliões.
Filha do renomado músico Gilberto Gil, Preta trilhou uma trajetória marcada pela ousadia e diversidade artística. Começou sua carreira musical aos 29 anos, lançando o álbum “Prêt-à Porter”, que gerou polêmica pela capa e pelo estilo da cantora, e seguiu com sucessos que abraçaram vários ritmos brasileiros. Também se destacou na TV, na produção cultural e no ativismo, sempre com uma personalidade vibrante e autêntica.
O legado de Preta Gil permanece vivo entre fãs, amigos e familiares, que agora se preparam para prestar as últimas homenagens a essa artista marcante da música brasileira.