Acusado pela ex-mulher, Cíntia Chagas, de agressões físicas e psicológicas, o deputado Lucas Bove (PL-SP) apresentou à Justiça prints de conversas que indicariam que as marcas exibidas pela influenciadora à polícia teriam sido consensuais e frutos de momentos de intimidade. Em um diálogo no WhatsApp, em agosto de 2023, ela enviou uma mensagem ao então noivo: “Se for pra gente viajar, eu mato a academia e vou de manhã rsrsrsrs. E coloco esparadrapo onde está roxo, pra tomar sol. Inclusive na mordida que você me deu”. Em seguida, ela completa com três emojis de gargalhada.

Em outro print mais antigo, de abril de 2022, Cíntia Chagas envia uma foto de seu braço com um hematoma roxo. Lucas Bove responde: “Isso não tem nada a ver cmg. Não tava assim, não. kkkkk. E as costas, como estão? Pq eu apertei ali tb”. A influenciadora responde: “Kkkkk. Estão ok.” O deputado prossegue: “Ótimo. Chegando em casa agora”. E Cíntia conclui enviando um emoji de coração vermelho: “Vou entrar no banho. Até daqui a pouco”. Esse foi um dos primeiros encontros do agora ex-casal. Veja abaixo as mensagens.

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Obtidos pela coluna, os prints fazem parte da ação judicial que corre em sigilo e põe em lados opostos a influenciadora e o parlamentar. Lucas Bove sustenta que Cíntia Chagas era “adepta de apertões” e que os hematomas exibidos por ela na denúncia, registrada após o término, ocorreriam com consentimento. “Os dois estavam de acordo e com os mesmos interesses, não consistindo, em hipótese alguma, em agressões físicas”, diz trecho da defesa do deputado.

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Já a influenciadora afirmou à polícia que foi vítima de agressões desde o início do relacionamento, que durou dois anos. No relato às autoridades, em setembro deste ano, Cíntia Chagas disse que Lucas Bove teria chegado a arremessar uma faca em sua direção. Ele nega.