O PT decidiu, nesta quinta-feira (21/4), trocar a empresa responsável pela produção de vídeos e alegou “razões administrativas e financeiras” para cancelar a contratação. A desistência é uma derrota para o chefe da comunicação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o jornalista Franklin Martins, que vinha sendo pressionado pela comunicação do partido, liderada por Jilmar Tatto, para promover a troca da empresa.
A MPB pertence ao publicitário Augusto Fonseca, e sua contratação foi uma defesa do jornalista. A empresa produziu as primeiras inserções de TV para o PT.
Petistas chegaram a reclamar dos primeiros vídeos, e passaram a defender nos bastidores a contratação de Sidonio Pereira, da agência Leiaute. Sidonio foi responsável pela campanha de Fernando Haddad, em 2018, eleição vencida por Jair Bolsonaro.
A campanha de Lula, no entanto, ainda não confirma a contratação de outra empresa para prestar o serviço.
Na quarta-feira (20/4), o colunista do Metrópoles Igor Gadelha tinha antecipado que o PT pretendia fazer a troca do marqueteiro e já tinha favorito.