Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Thursday, 18 de September de 2025 - 18:54:34
Rejeição a Bolsonaro e familiares supera 60%, aponta pesquisa Quaest
ELEIÇÕES 2026

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) revela crescimento da rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), todos com índices acima de 60% entre os potenciais candidatos à Presidência em 2026. O levantamento também aponta aumento da rejeição a Ciro Gomes (PDT), que chegou a 60%, e a Ratinho Júnior (PSD), com 39%.

O estudo mede a rejeição pelo critério “conhece e não votaria” e mostra estabilidade nos índices de Lula (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União) e Romeu Zema (Novo). Apesar da alta rejeição, Lula lidera todos os cenários simulados de primeiro e segundo turno. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os detalhes do levantamento, os índices de rejeição foram:

  • Jair Bolsonaro: 64% rejeitam (eram 57% em agosto), 32% votariam e 4% não conhecem.

  • Eduardo Bolsonaro: 68% rejeitam (eram 57%), 19% votariam e 13% não conhecem.

  • Michelle Bolsonaro: 61% rejeitam (eram 51%), 25% votariam e 14% não conhecem.

  • Ciro Gomes: 60% rejeitam (eram 50%), 25% votariam e 15% não conhecem.

  • Ratinho Júnior: 39% rejeitam (eram 33%), 19% votariam e 42% não conhecem.

  • Lula: 52% rejeitam (eram 51%), 46% votariam e 2% não conhecem.

  • Tarcísio de Freitas: 40% rejeitam (eram 39%), 26% votariam e 34% não conhecem.

  • Ronaldo Caiado: 32% rejeitam (eram 33%), 14% votariam e 54% não conhecem.

  • Romeu Zema: 33% rejeitam (eram 33%), 13% votariam e 54% não conhecem.

A pesquisa foi divulgada em um momento de repercussão política intensa: o ex-presidente Bolsonaro cumpre prisão domiciliar e recentemente teve a pena confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado, incluindo multa. O levantamento sinaliza que a rejeição a ele e sua família permanece como um fator significativo no cenário eleitoral do próximo ano.

Texto/Fonte: G1