O acidente com o Boeing 787 da Air India, que caiu logo após a decolagem com 242 pessoas a bordo e deixou apenas um sobrevivente, trouxe à tona questionamentos sobre as causas do desastre e sobre os locais mais seguros em uma aeronave. O jato subiu cerca de 200 metros antes de despencar de nariz para cima sobre um alojamento universitário, provocando uma forte explosão devido aos tanques cheios.

Ramesh, o único passageiro a sair ileso, relembra os segundos após o impacto: "Achei que também ia morrer, mas quando percebi que estava vivo, tentei destravar o cinto e sair dali". Sentado na poltrona 11A, próxima às asas, sua sobrevivência surpreende especialistas.

O comandante aposentado Lotário Kieling, com 40 anos de experiência, aponta hipóteses para a queda, como falhas nos motores ou erro na operação dos flapes durante a decolagem — um equívoco que já observou em simuladores sob tensão. A ativação automática de um equipamento de emergência, o Ram Air Turbine (R.A.T.), indica uma possível falha elétrica grave.

Sobre o assento mais seguro, Kieling destaca que, em geral, a cauda do avião oferece maior proteção, pois tende a sofrer menos danos em acidentes. Porém, ele ressalta que cada desastre tem características únicas, tornando imprevisível a sobrevivência.

Além do impacto físico, a recuperação emocional dos sobreviventes também é destaque, como exemplificam casos famosos de tragédias aéreas. Para muitos, a sobrevivência é questão de sorte, embora a busca por respostas e melhorias na segurança continue em andamento.