O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "considerando seriamente" conceder um perdão presidencial a Sean "Diddy" Combs, de acordo com informações divulgadas pelo site Deadline. A possibilidade, segundo a publicação, deixou de ser apenas uma especulação e passou a ser tratada como uma "possibilidade real" desde que o rapper foi considerado culpado por duas acusações menores, no início de julho.

Combs, de 55 anos, foi julgado por uma série de crimes graves, incluindo tráfico sexual e conspiração de extorsão, mas acabou sendo absolvido dessas acusações no dia 2 de julho. Após um julgamento que durou seis semanas, ele foi condenado apenas por transportar pessoas para envolvimento em prostituição, crime que pode resultar em até 10 anos de prisão por acusação. A sentença definitiva está prevista para ser anunciada no dia 3 de outubro, mas os promotores já indicaram que as diretrizes federais devem recomendar um tempo de prisão inferior ao limite máximo permitido por lei.

Trump, que conhece Diddy há décadas e já o chamou de "um bom amigo" em 2012, voltou a comentar publicamente sobre o músico. “Ele gostava muito de mim, mas acho que quando me candidatei, esse relacionamento acabou”, disse o presidente em maio deste ano. Apesar da proximidade no passado, Diddy apoiou Joe Biden nas eleições de 2020, distanciando-se politicamente de Trump.

Ainda segundo o Deadline, Trump afirmou recentemente que "certamente analisaria os fatos se achasse que alguém foi tratado de forma injusta", sugerindo que pode agir antes mesmo da leitura da sentença, por meio de uma espécie de "carta de saída da prisão".

O caso de Diddy ainda repercute fortemente nos Estados Unidos. A decisão judicial que o inocentou das acusações mais graves foi amplamente divulgada, enquanto os detalhes sobre os crimes menores mantêm o rapper no centro de um debate público sobre justiça, influência e privilégios.

A possibilidade de um perdão presidencial também reacende a discussão sobre os poderes de clemência do chefe do Executivo norte-americano — especialmente em casos que envolvem celebridades ou figuras com histórico de relacionamento próximo com ocupantes da Casa Branca.