Brilho da tela muito alto, conexões ativadas sem necessidade e o uso intenso de vídeos ou jogos são alguns dos fatores que aceleram o consumo da bateria do celular, segundo Gabrielle Silva, especialista em parcerias tecnológicas na TIM Brasil e membro do IEEE (Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos).

Entre os principais vilões, o brilho da tela lidera. Como o display é o componente mais exigente em energia, deixá-lo sempre no máximo, especialmente em locais bem iluminados, drena rapidamente a carga. A dica é ativar o brilho automático, que ajusta a intensidade conforme o ambiente.

Outro fator é o uso de vários aplicativos em segundo plano — redes sociais, e-mail e backups automáticos continuam processando e trocando dados, mesmo sem uso direto. O ideal é limitar essas permissões e revisar os apps que realmente precisam rodar o tempo todo.

A presença de múltiplas conexões ativadas — como Wi-Fi, Bluetooth e localização — também aumenta o consumo. Desligar as que não estão sendo utilizadas é uma forma simples de economizar energia. Além disso, ambientes com sinal fraco exigem mais da antena do celular, o que consome bateria mesmo com o aparelho em repouso. Nessas situações, usar o modo avião pode ajudar.

Atividades mais pesadas, como jogos e vídeos em alta definição, exigem bastante da CPU e da GPU, além de elevar a temperatura do dispositivo. Gabrielle recomenda ajustar a resolução, fazer pausas e evitar esse tipo de uso durante o carregamento.

Por fim, a especialista lembra que o tipo de conexão móvel faz diferença. Redes como o 5G, apesar de rápidas e eficientes, consomem mais energia por sua maior potência — um custo que pode compensar pela experiência superior em navegação e produtividade.